Veja avaliação de dietas como a do Paleolítico, Atkins e Mediterrânea.
Elas prometem desde perda de peso rápida até vida mais natural.
Aderir a uma dieta da moda pode significar comer como um homem das cavernas, servir-se de ovo com presunto todos os dias no café da manhã ou riscar do cardápio todo e qualquer tipo de pão. Elas prometem desde a perda de peso rápida até a mudança para um estilo de vida mais natural.
Mas o que a ciência e os especialistas têm a dizer sobre esses hábitos alimentares? O G1 consultou médicos e estudos científicos que avaliaram os efeitos das dietas da moda na saúde.
Em 2014, esta foi a dieta mais procurada no Google, segundo relatório do sistema de busca. Para segui-la, limite-se a comer como um homem das cavernas, eliminando alimentos industrializados, laticínios, legumes e grãos (que só passaram a ser cultivados em uma época posterior ao Paleolítico).
Os defensores acreditam que ela proporciona um estilo de vida mais saudável. Segundo eles, nosso corpo não evoluiu de forma tão rápida quanto as mudanças que ocorreram em nossa alimentação. Por isso, o organismo deveria reagir melhor à dieta adotada por nossos ancestrais há mais de 10 mil anos: rica em carnes, verduras, frutas e castanhas.
Tanto a dieta Atkins, criada pelo cardiologista americano Robert Atkins, como a dieta Dukan, desenvolvida pelo médico e nutrólogo francês Pierre Dukan, baseiam-se em uma alimentação com pouco carboidrato e quantidades quase ilimitadas de proteína.
A Atkins apareceu em segundo lugar entre as dietas mais buscadas no Google em 2014 e a Dukan aparece entre as 10 dietas mais populares em pesquisa divulgada em 2013 pelo instituto Euromonitor International.
De acordo com uma revisão sistemática de 17 estudos publicada pela revista “Plos One” em 2013, dietas de baixo consumo de carboidrato foram associadas com um risco “significantemente maior” de mortalidade por todas as causas. Os pesquisadores observam que esse tipo de dieta tende a resultar em um consumo menor de fibras e frutas e um consumo maior de proteína animal e gordura saturada, o que contribui para o aumento do risco cardiovascular.
Halpern observa que há mais de 30 anos existem evidências de que esse tipo de dieta promove um emagrecimento mais rápido. Mas, quando se avalia a perda de peso em longo prazo, o efeito é o mesmo de outras dietas. Quem adota essa alimentação, segundo o médico, deve ter acompanhamento médico e fazer exames regulares para avaliar possíveis alterações devido ao excesso de proteína, como nos níveis de colesterol e ácido úrico.
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